Amor na dose certa!
Escuto histórias de amor por um bom tempo e sempre tento não me envolver nelas porque sempre sinto que sou atriz destes momentos alheios. Recebo cada lágrima como se fosse minha e cada realização como se fosse minha felicidade. Sempre percebo que amar é verbo difícil de conjugar e doloroso de não mais usar, contudo existe um amor, uma chama que precisa se manter acessa: o amor próprio, o amor pelos seus limites, pelos seus sonhos, projetos, ideais, dogmas. É o amor que vira o espelho para si, que manda flores, que escreve poemas, que chora ao chegar ao teatro. O teatro, sim no teatro! Acabei de participar de uma nova escuta que dessa vez não foram minhas mulheres, mas personagens construídos e reflexos de nós. Sei que sou suspeita em falar, pois tenho uma paixão particular pelos palcos, quando criança me projetava nos filmes e imagina como fazer parte daquelas histórias e nunca percebi que sempre fiz parte, sou eu que dou o toque final ao subir os créditos do filme.