A sociologia no meu cotidiano!

Qual a responsabilidade do educador com as crianças negras que sofrem com o racismo nesta sociedade? Qual o papel do educador para diluir o machismo entre os colegas, de que forma qualificar educadoras para que possam compreender as diversas nuanças da aprendizagem? Não existem respostas prontas, cada situação precisa ser analisada cuidadosamente e pensado de forma que podemos construir saídas para estas diversas situações. Deverás, podemos afirmar que a psicopedagogia tem um papel crucial para solver tais problemas. A presença de uma psicopedagoga no ambiente escolar é fundamental no acompanhamento, diagnóstico e inclusão de crianças que sofrem ou sofreram com problemas a exemplo de hiperatividade, déficit de aprendizado, dislexia ou até mesmo abuso sexual, bullying e violência doméstica. O educador tem o papel de formador, de humanização, muito mais do que passar o conteúdo e transformam crianças em tabuas rasas, estas possuem uma autonomia e é responsável pela aprendizagem, a cr

Para entender o papel da psicopedagoga e como auxiliar o educando para superar problemas de aprendizagem é importante entender a história da psicopedagogia. Esta é uma ciência nova, nasce na Europa no século XIX com o papel de cuidar de crianças com comportamentos inadequados e com dificuldade de aprendizagem. Ela se estrutura na aglutinação de outras áreas: psicologia, pedagogia, medicina, fonoaudiologia entre outras. Quando chega ao continente americano, adquire algumas especificidades, nos EUA na segunda década do século XX, chega para os centros de delinquentes infantis e na Argentina ela adentra e se torna pioneira na formação universitária. A Argentina com Jorge Visca, considerado o pai da psicopedagogia, estrutura o instituto de psicopedagogia e começa a pensar do diagnostico e tratamento. O Brasil recebe influencia direta, não apenas pela proximidade geográfica, mas pela pactuação curricular. Começa-se a pensar no desmembramento da psicologia e da pedagogia, do comprometiment

Uma reflexão sobre os 11 anos de ações afirmativas! Pensar as desigualdades raciais e de gênero e ações afirmativas no Brasil é pensar o impacto das políticas públicas desde 2005. O que nos chama atenção após analise dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE )é que no que consta na população desocupada por raça/cor, certifica-se que de 2003 para 2013 caiu em 55,1% o número de brancos em situação de desocupação, enquanto entre os negros (pretos e pardos) a redução foi de 44,2%.