RESUMO.

Texto: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO.

Tópico: OS PAIS FRENTE A SEXUALIDADE DOS FILHOS ADOLESCENTES.

Rev. latino-am. enfermagem - Ribeirão Preto - v. 8 - n. 2 - p. 20-21 - abril 2000

Autores: Maria Aparecida Tedeschi Cano, Maria das Graças Carvalho Ferriani e Romeu Gomes.
Por: Elisia Santos

 É importante compreendermos que as gerações se transformam, que os adolescentes de ontem serão os adultos de hoje. E que logicamente que as vivências são outras e  que as visões de mundo também.
No texto os autores afirmam que os rígidos padrões morais das crianças de ontem são derrubados pelas transformações que acontece dia após dia.  A felicidade das crianças de hoje não salvaguardas pelas brincadeiras dos adultos e muitos destes não sabem como transmitir ou não estão seguros de como educar.
Os autores, parafraseando Sales, afirmam que a principal explicação é que:

"O discurso liberal e a psicologização instalou-se na superfície, na periferia da personalidade desses pais, ao passo que a educação e os valores que receberam durante a infância e juventude permanecem gravados, quase intactos, numa região mais profunda de sua personalidade.  (TEDESCHI, FERRIANI e GOMES apud SALES, 1988).

Esta região profunda é alterada no período da educação dos filhos, e quando chegam assuntos considerados íngremes e delicados como sexualidade as atitudes reprovadas pelos pais de ontem são reproduzidas nos pais de agora.
SUPLICY (1991), discorre que as mudanças na sexualidade aconteceram de forma alarmante, há uma nova construção de valores sexuais, contudo alguns valores devem ser transmitidos aos jovens, são estes:
1.              Respeito por si próprio; 
2.               Respeito pelo outro;
3.              O acesso à informação;
4.              Responder a qualquer pergunta;
5.              Construir um espaço para  desenvolver o espírito de crítica, a capacidade de raciocínio e a reflexão.
Além disso, os pais precisam fazer uma auto crítica da sua sexualidade, afinal a sexualidade dos filhos traz à tona para muitos pais aspectos reprimidos da própria sexualidade.
Na pesquisa quantitativa realizada por ARRUDA (1992) em escolas na Paraíba, com adolescentes, deixa evidente que os jovens se ressentem da falta de informações sobre sexo.  Todavia, eles também afirmam que as fontes primárias de informação é o círculo de amigos e as revistas, principalmente os meninos.
A pesquisa também aponta que a troca de informações com os pais não são relevantes. Por conta disso, compreendemos que é no convívio familiar que as questões de sexualidade devem ser debatidas, os pais superando suas dificuldades e os jovens numa relação mais confortável com estes. 






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