A EDUCAÇÃO ESPECIAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN.

Resenha:

A EDUCAÇÃO ESPECIAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN.

 Roberta Nascimento Antunes Silva(*) 

Por: Elisia Santos.


     Por muitos anos a criança Dowm era considerada como a retardada, a incapaz e em algumas sociedades era até mesmo considerado como monstro ou filho do demônio. Infelizmente, atualmente, ainda, encontramos algumas confusões sobre o conceito de Down, que é confundido com deficiente mental: 
     "A síndrome de down é decorrente de um erro genético presente desde o momento da concepção ou imediatamente após (...)" (SCHWARTZMAN, 1999, p. 3). 
     As dificuldades de aprendizagem, os distúrbios de conduta, a problemática de sua interação completam, mas não esgotam o quadro da educação do aluno com síndrome de Down. (MILLS apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 232) 
     O autor aborda em seu trabalho justamente a questão da educação da criança Down. O interesse por este assunto surgiu a partir da descoberta das inúmeras possibilidades e habilidades dessa criança especial:

     Um dos grandes objetivos da educação infantil é fazer com que a criança seja mais autônoma na sala de aula. Adquirir autonomia é interiorizar regras da vida social para que se possa conduzir sem incomodar o restante do grupo. E essa adequação social é condição sine qua non para que seja integrada. (MILLS apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 23)

De forma geral algumas características do Down são: o portador desta síndrome é um individuo calmo, afetivo, bem humorado e com prejuízos intelectuais, porém podem apresentar grandes variações no que se refere ao comportamento destes pacientes. A personalidade varia de indivíduo para indivíduo e estes podem apresentar distúrbios do comportamento, desordens de conduta e ainda seu comportamento podem variar quanto ao potencial genético e características culturais, que serão determinantes no comportamento:

     Estudos recentes, com polimorfismos de DNA (seqüência de DNA, produzidas, por enzimas de restrição e que passam de uma geração a outra) do cromossomo, estabelecem que aproximadamente 95 % dos casos resultam de não-disjunção na meiose materna. Destes 76 % a 80 % são erros no processo de meiose. Assim a não-disjunção na meiose materna é responsável por 67 % a 73 % de todos os casos de trissomia do 21 livre. (ANTONORAKIS; SHERMAN, apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 38).


     Segundo SCHWARTZMAN (1999), a síndrome de Down é marcada por muitas alterações associadas, que são observados em muitos casos. As principais alterações orgânicas, que acompanham a síndrome são: cardiopatias, prega palmar única, baixa estatura, atresia duodenal, comprimento reduzido do fêmur e úmero, bexiga pequena e hiperecongenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose e dismorfismo da face e ombros. 
     Outras alterações como braquicefalia, fissuras palpebrais, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro fronto-occipital reduzido, pescoço curto, língua protusa e hipotônica e distância aumentada entre o primeiro, o segundo dedo dos pés, crânio achatado, mais largo e comprido; narinas normalmente arrebitadas por falta de desenvolvimentos dos ossos nasais; quinto dedo da mão muito curto, curvado para dentro e formado com apenas uma articulação; mãos curtas; ouvido simplificado; lóbulo auricular aderente e coração anormal. 
     Quanto às alterações fisiológicas podemos observar nos primeiros dias de vida uma grande sonolência, dificuldade de despertar, dificuldades de realizar sucção e deglutição, porém estas alterações vão se atenuando ao longo do tempo, à medida que a criança fica mais velha e se torna mais alerta. 
     A criança Down normalmente apresenta grande hipotonia e segundo HOYER e LIMBROCK, citado por SCHWARTZMAN (1999), o treino muscular precoce da musculatura poderá diminuir a hipotonia. 
          Alterações fisiológicas também se manifestam através do retardo no desaparecimento de alguns reflexos como o de preensão, de marcha e de Moro. Este atraso no desaparecimento destes reflexos é patológico e resulta no atraso das aquisições motoras e cognitivas deste período, já que muitas atividades dependem da desta inibição reflexa para se desenvolverem como o reflexo de moro, que é substituído pela marcha voluntária. 
     Um dos principais fatores de risco endógenos é a idade da mãe, que em idade avançada apresentam índices bem mais altos de riscos, devido o fato de seus óvulos envelhecerem se tornando mais propensos a alterações. 
     O sistema nervoso da criança com síndrome de Down apresenta anormalidades estruturais e funcionais, que resultam em disfunções neurológicas variando quanto à manifestação e intensidade. 
     Desta forma concluímos, que as inúmeras alterações estruturais e funcionais do sistema nervoso da criança com síndrome de down, determinam algumas de suas características mais marcantes como distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento. 
O cérebro criança Down não atingir seu pleno desenvolvimento e assim todas suas funções estão alteradas:

     O conceito de deficiência mental apóia-se, basicamente, em três idéias que tem sido utilizadas para definir este termo. É essencial examina-las do ponto de vista interativo. A primeira diz respeito ao binômio de desenvolvimento-aprendizagem (...) A segunda idéia se refere aos fatores biológicos (...) A última tem a ver com o ambiente físico e social (...). (SCHWARTZMAN, 1999, p. 243)
A aprendizagem é realizada com sucesso se capacidades de assimilação, reorganização e acomodação, estiverem integras, assim vão se dando as aquisições ao longo do tempo. Estes três processos acontecem para que um indivíduo esteja sempre adquirindo novas informações, assim, quando se depara com um dado novo, para a internalização do mesmo, o indivíduo deve reorganizar as aquisições já adquiridas, para acomodar os novos conhecimentos sendo por este processo que linguagem e cognição se desenvolvem. 
O portador de síndrome Down possui certa dificuldade de aprendizagem que na grande maioria dos casos são dificuldades generalizadas, que afetam todas as capacidades: linguagem, autonomia, motricidade e integração social. Estas podem se manifestar em maior ou menor graus.
Outras deficiências que acometem a criança Down e implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e visuais; incapacidade de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e programar seqüências. 
A prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vêem sendo promovidas dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados.
A educação especial atualmente é prevista por lei e foi um direito adquirido ao longo da conquista dos direitos humanos. A garantia de acesso a educação e permanência da escola requer a pratica de uma política de respeito às diferenças individuais. 
Como já foi citado a educação especial é prevista na Constituição da Federal, que é dever do Estado com a educação a garantia de: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino.(art. 208, caput, III, CF). 
     Os objetivos formulados pela política de educação especial são: promover a interação social; desenvolver práticas de educação física, atividades físicas e sociais; promover direito de escolha; desenvolver habilidades lingüísticas; incentivar autonomia e possibilitar o desenvolvimento social, cultural, artístico e profissional, das crianças especiais. 
     Para assegurar a educação especializada algumas medidas devem ser tomadas, como: aumento da oferta de serviços de educação especial com equipamentos, equipe qualificada, material didático especializado e espaço físico adequado às necessidades especiais dos deficientes, assim como criação de programas de preparo para o trabalho, estímulo a aprendizagem informal e orientação à família. 
     No entanto, a falta de atendimento especial principalmente em pré-escolas, carência de recursos e equipe qualificada, inadequação do ambiente físico, falta de novas propostas de ensino, descontinuidade de planejamento e ações, desigualdade de recursos e oportunidades, vem dificultando o acesso de muitas crianças especiais ao ensino especializado. 
O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos. 
     Antes de adquirir qualquer conhecimento a criança precisa descobrir seu corpo e construir uma imagem corporal que e uma representação mental, perceptiva e sensorial de si mesmo e um esquema corporal que compreende uma representação organizada dos movimentos necessários a execução de uma ação, e a organização das suas funções corporais. Estes vão sendo construídos e reformulados ao longo da vida. 
     Funções como capacidade de dissociar movimentos, individualizar ações, organizar se no tempo e no espaço e coordenação motora servem de base para desenvolver atividades especificas, assim são fundamentais as aquisições, a descoberta do corpo e de seus seguimentos, relação do corpo com objeto, espaço entre corpo e objeto, percepção dos planos horizontal e vertical entre outras. São fundamentais para a relação sujeito-meio, que será pano de fundo de todas as aprendizagens. 
     A relação quantidade, qualidade e forma que o sujeito experiência e internaliza as informações determinara a qualidade da formulação de seus conceitos. Com as reduções das atividades lúdicas na vida da criança, esta tem suas experimentações restritas, pois precisam interagir com a realidade usando todos os seus sentidos e todo o seu corpo. 
     É fundamental reafirmarmos o proposto pela educação física, que afirma, que o corpo não pode ser separado da mente e suas funções se completam os tornando parte um do outro, assim sentir, aprender, processar, entender, resolver problemas, são fundamentais no processo de formação da criança e pelo corpo, que esta experimenta o mundo e o movimento e mediador nas suas construções. 
     A possibilidade que um corpo tem de se mover no espaço é instrumento essencial para a construção do intelecto e o corpo serve como órgão de trabalho gerador de experiências. As explorações das possibilidades motoras de uma criança desencadeiam circuitos sensório-motores, que estruturaram as relações que conceberá futuramente. O processo formal da educação consiste em repassar conceitos à criança sem leva lá a vivencia e este e seu ponto falho, pois para internalizar uma informação não basta decorar conceitos e sim participar da construção destes e construir suas próprias idéias. A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não e apenas trabalhar a mente e sim o global, abrangendo todos os aspectos, inclusive a necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e situações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade. 
     Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades. . 
     Um bom currículo deve considerar todas as características do deficiente mental em termos de pedagogia para que a partir destas sejam escolhidas técnicas, que mantenham a criança atenta e motivada. Em termos de ambiente de aprendizagem procurar-se-á evitar o aparecimento de variáveis que possam bloquear o processo e por isso muitas vezes são utilizadas salas de recursos, que são classes especiais inseridas na escola comum. 
     A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada. Normalmente encontramos as salas de recursos em escolas normais onde crianças "normais" ficam juntas das especiais. Assim a sala de recursos funciona desenvolvendo com as crianças especiais as atividades, que já trabalhou com seus os demais colegas. 
     O professor de recursos deve priorizar as atividades em que o portador de deficiência tem dificuldades e precisa de auxilio. Este pode servir como tutor dos estudantes excepcionais em suas classes e deve cuidar de que os professores das crianças excepcionais e de que estas recebam os materiais e equipamentos didáticos, que se façam necessários. 
     Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular. 
     A classe especial é a estratégia atualmente mais indicada para o trabalho com crianças especiais, pois permite a integração destas na sociedade. 
     Podemos encontrar classes parcialmente integradas, ou seja, onde as crianças e professores passam parte do dia em nas classes regulares e o resto do tempo em classes especiais. Este método é muito utilizado no ensino ginasial e permite os deficientes participarem de aulas regulares de arte, música, educação física, trabalhos práticos e economia doméstica. Enquanto as matérias mais complexas como matemática, gramática, ciências e outras são destinadas ao ensino especializado com professores especiais. 
     Também é comum observarmos, escolas especiais, e este método também é muito utilizado principalmente para crianças com portadoras de incapacidades múltiplas. Estas escolas normalmente possuem condições consideráveis e instalações e equipamentos especiais. Os profissionais são especialmente treinados e garantem a assistência e a instrução destas crianças. 
     A escola é encarregada de supervisionar as crianças excepcionais e assegura-las quanto à aprendizagem. Quanto ao fato de separar as crianças excepcionais das crianças ditas normais tem por objetivo promover a educação especializada e diferenciada. No entanto, é necessário a integração destas crianças. 
     As desvantagens da escola especial são muitas, no entanto, as principais são ambiente muito segregado que não favorece a integração social; estigma da classe especial menor que o da escola separada, o isolamento físico e social dos alunos da classe especial e seu professor é situado em nível inferior da escala de prestigio profissional e o maior custo de instalações especiais e equipamentos para varias salas de aula. 
O desenvolvimento, ampliação e especialização das possibilidades psicomotoras da criança Down permitem que esta realize atividades didáticas simples e assim se inicia o processo de alfabetização, onde acriança não só esta criando, formando conceitos e categorias conceituais para perceber a realidade e ordenar o mundo que a rodeia. 
     Nesta fase a participação da criança é ativa e é fundamental que a escola a desenvolva o máximo, em todas as áreas, as potencialidades do conhecimento, as habilidades atuais e futuras de aprendizagem do aluno com síndrome de Down. 
     O trabalho com a criança deve se centrar no contato e interação com o outro e as eventuais complementações das atividades pedagógicas desenvolvidas devem ser informais, através do jogo espontâneo, da relação com o colega e com o material adequado. Assim de forma agradável e prazerosa a criança vai desenvolvendo atividades físicas, emocionais e cognitivas que possibilitam a elaboração do pensamento. 
     A participação da criança Down no ensino médio é muito benéfica ao desenvolvimento, pois a própria articulação de matérias e sua multiplicidade colocam novos problemas de adaptação aos aspectos relativos à vida em grupo e à organização de novos modelos de conhecimento defrontam o aluno com obstáculos e dificuldades. 
     As escolas devem concentrar esforços para desenvolver as potencialidades e capacidades do aluno, levando em consideração os objetivos e estratégias que lhe poderão ser mais úteis, não importa o tipo da escola comum ou especial. 
     O fator mais importante é que o professor crie em salas de aula condições que lhe permitam um melhor convívio grupal e para isto pode trabalhar as dinâmicas de grupos cooperativos. 
     Inicialmente é muito importante que a escola conheça cada dificuldade e habilidade de cada criança com intuito de promover suas necessidades básicas para aprendizagem e desenvolvimento. 
     Procura se identificar na criança os rendimentos, atitudes, motivação, interesse, relações pessoais, forma de assumir tarefas e enfrentar situações. A partir dos resultados desta observação são planejadas as adaptações direcionadas ao apoio pedagógico favorecendo as aquisições através de intervenções planejadas e organizadas em prol de um objetivo primordial que deve ser a organização dos elementos pessoais e materiais que possibilitarão novas aprendizagens.O trabalho pedagógico com estas crianças é um processo complexo e resulta em uma dinâmica evolutiva baseada nas capacidades do individuo.
Deverão, também, prepará-lo para a alfabetização, que se iniciará posteriormente quando a criança for capaz de descrever objetos e ações; discriminar sons; identificar semelhanças e diferenças entre sons iniciais e finais de palavras; identificar símbolos gráficos; articular fonemas corretamente; estabelecer relações simples entre objetos; combinar elementos concretos para a formatação de conjuntos; organizar, perceptivamente, seqüências da esquerda para a direita; utilizar conceitos nas áreas de relações temporo-espaciais; participar de atividades lúdicas; seguir e dar instruções simples; estabelecer relações símbolos e significados; participar de conversas; organizar idéias em seqüência lógica; demonstrar controle muscular; reconstruir ações passadas e prever ações futuras; demonstrar criatividade e estabelecer pensamento crítico. 
A proposta curricular deve ser desenvolvida em quatro etapas que se desdobram em objetivos integradores. A primeira etapa trata como objetivo principal o corpo, na segunda visamos trabalhar "como me expresso", na terceira "minhas coisas" e na quarta "meu mundo".
     Na primeira etapa onde trabalhamos o corpo os objetivos principais devem ser:  - Identificar diferentes movimentos do seu corpo, posicionando-se no espaço; 
- Identificar as diferentes partes do seu corpo e suas funções correspondentes; 
- Orientar-se no tempo e no espaço; 
- Desenvolver hábitos de vida em grupo. 
Na segunda etapa onde trabalhamos a expressão, os objetivos principais são: 
- Desenvolver a discriminação perceptual que o habilita ao conhecimento e à comparação dos elementos do meio que o cerca; 
- Expressar suas necessidades, seus interesses e sentimentos utilizam diferentes formas de linguagem; 
- Desenvolver funcionalmente seu vocabulário; 
- Formar hábitos e atitudes de relacionamento e comunicação interpessoal. 
Na terceira unidade trabalhamos os objetos e este tem função de integrador, os objetivos desta unidade são: 
- Descobrir propriedades comuns dos objetos; 
- Reconhecer a utilidade das diferentes coisas do mundo; 
- Descobrir que as coisas se transformam; 
- Explorar o potencial dos objetos através de experiências criativas; 
Evidenciar a aquisições dos conceitos de propriedades e cooperação. 
Na quarta unidade quando trabalhamos o mundo, os objetivos principais são: 
- Reconhecer que seu mundo é dinâmico e diversificado; 
 - Distinguir uma situação real de uma imaginaria; 
- Situar-se como pessoa, num mundo de pessoas; 
- Passar do egocentrismo à aceitação de referenciais externos; 
- Ampliar perspectivas espaço-temporais; 
- Situar o mundo de pessoas numa área geográfica determinada; 
- Identificar produções econômicas e culturais de sua comunidade; 
- Reconhecer que o trabalho do homem modifica o meio; 
- Preservar o ambiente e o equilíbrio entre seus diversos elementos; 
- Reconhecer a importância da vida em grupo; 
- Representar seu mundo criativamente. 
O educador deve também integrar o portador de síndrome de Down na comunidade e trabalhar sua aceitação social e ate mesmo a absorção em um mercado de trabalho. 

Também é fundamental que a família incentive a pratica de tudo que a criança assimila. 
Os pais e familiares do portador da síndrome necessitam de informações sobre a natureza e extensão da excepcionalidade; quanto aos recursos e serviços existentes para a assistência, tratamento e educação, e quanto ao futuro que se reserva ao portador de necessidades especiais. 
A superproteção dos pais em relação à criança pode influenciar de forma negativa no processo de desenvolvimento da criança e normalmente estes se concentram suas atenções nas deficiências da criança de modo que os fracassos recebem mais atenção que os sucessos e a criança fica limitada nas possibilidades que promovem a independência e a interação social. 
A estimulação do portador de deficiências especiais na fase inicial da vida é extremamente importante para o desenvolvimento normal da criança, e minimiza as ocorrências déficits de linguagem na primeira infância, que poderão trazer sérias conseqüências futuras. Pois no período da primeira infância, o cérebro humano é altamente flexível. 

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