A felicidade é verde-cana!

Vamos compreender antes o que seria o casamento para sociologia. Segundo Giddens (2004) o casamento é uma união sexual entre dois indivíduos adultos, reconhecida e aprovada socialmente. A conjugalidade é a união de pessoas tanto de gênero diferentes (heterossexuais) como do mesmo gênero (homossexuais) com o objetivo de partilhar vínculos afetivos, sexuais, amorosos formando assim um casal.

Tudo formalizado, conceitos em dia, festas preparadas e sigamos para experiência do casamento.

O que esperar de um casamento numa quinta-feira à noite? Decido vestir um vestido floral, maquiagem básica e calçar uma rasteirinha para passar tranquilidade. Para mim casamento é tudo igual, choro, vela, benção, beijos, bem-casados e pagar o táxi bandeira 2 para ir embora. Tudo igual se não fosse aquele vestido verde-cana!

E quem trajava este vestido fora dos padrões? A filha da noiva. Os convidados não sabiam  quem estava mais feliz, a mãe ou a filha, era conserta vestido para lá, conserta vestido para cá, tira foto direito, tira foto no esquerdo, e onde está a aliança? Chama a dama de honra, era filha produtora e lágrimas.

Priscila Mércia estava linda desfilando com sua maravilhosa maquiagem da MAC e seu vestido para lá de belo e trazendo tendências, impossível não perceber a beleza quando se depara com ela. Todo mundo usando preto, vinho e azul e ela? De verde- cana...

Neste momento percebi que o casamento é muito mais que união, acordos políticos, conquista de bens, procriação ou simplesmente uma obrigação para vida toda, aquele casamento possui muito mais que um grande significado religioso, era lágrimas nos olhos de quem estava feliz pela conquista amorosa da mãe.

Casamento faz sentido quando o amor espalha e como diz o compositor Djavan: “Ah! Mas eu tô tão feliz! Dizem que o amor atrai”. E traí nossas idiossincrasias, quer bom viver estes rituais e mudar sempre de ideia.

Elisia Santos