Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica Elaboração.
Introdução
O presente texto foi elaborado
com o objetivo de propiciar conhecimentos acerca do contexto educacional com
foco na Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica. A cada capítulo,
pensamos nas horas que você dedica ao trabalho destinado às atividades
educativas bem como às práticas desenvolvidas no cotidiano de um ambiente
universitário.
UNIDADE I │ INICIANDO OS ESTUDOS
A construção da frase não é tudo; para além
dela há que se considerar a expressão e a alma das palavras, a perfeição dos
raciocínios, o escrúpulo das demonstrações e o rigor das conclusões.
Para pensar e para escrever bem, torna-se
indispensável que o indivíduo saiba tirar de si próprio tudo quanto o seu
espírito lhe pode proporcionar. A meditação é essencial ao escritor, porque
constitui um mergulho no seu próprio inconsciente.
Estrutura do parágrafo
Na oral, a comunicação se efetiva com mais
facilidade, pois lançamos mão de vários recursos extratextuais, como os gestos,
as expressões faciais e outros meios que facilitam a interação entre emissor e
receptor.
Na escrita, não contamos com esses
recursos. Para que um texto seja bem-sucedido, deve ser um todo harmonioso, que
se divide em que partes entrelaçadas denominadas parágrafos.
O parágrafo, então, constituirá um elemento
básico na estruturação de um texto, o texto é realmente um todo significativo,
elaborado em partes que se entrelaçam.
O texto-modelo compõe-se de quatro
parágrafos, indicados por um afastamento da margem esquerda da folha.
Atualmente, com o advento da informática,
passou-se a usar o parágrafo americano
que não mais apresenta o afastamento da margem, porém se destaca no corpo do
texto apenas por um espaço maior entre um parágrafo e outro.
No 1o parágrafo, observa-se a ideia
principal – apresentação das características de uma proposta pedagógica
específica.
No 2o e 3o parágrafos, constata-se o
desenvolvimento da ideia principal:
»» 2o parágrafo – exposição de um dos
princípios que fundamentam a proposta: fortalecimento da autoestima.
»» 3o parágrafo – detalhamento do que
significa o fortalecimento da autoestima.
No 4o parágrafo, tem-se a conclusão da
ideia principal – autoestima elevada propicia segurança no processo de
ensino-aprendizagem.
Da mesma forma que o texto, o parágrafo
também se estrutura em ideia principal, desenvolvimento e conclusão. O
parágrafo, em escala menor, distribui as partes pelos períodos que o compõem.
»» Ideia principal: “O trabalho
voltado para o fortalecimento da autoestima do aluno começa por aquele olhar
novo [...]”.
»» Desenvolvimento: “[...]
vivificador, estimulador de todos os agentes da escola sobre os alunos, sobre
todos os alunos. Mas, efetivamente, deve configurar-se em ações concretas,
consistentes e coerentes [...]”.
»» Conclusão: “[...] no sentido de desmontar
qualquer sentimento de inferioridade em termos de aprendizagem, pela construção
de uma prática de sucessos constantes”.
A ideia principal pode constar de uma
declaração, uma pergunta, uma definição ou conter uma divisão.
»» Declaração (afirmativa, negativa,
duvidosa)
Ex.: Nenhuma comunidade linguística pode se
considerar composta de indivíduos que falam uma língua em todos os pontos
idênticos.
»» Pergunta
Ex.: Será que a violência ignora que muitas
vezes não lhe cabe outro destino do que o do bumerangue, voltando ao ponto de
partida, com efeito oposto ao do arremesso com que partiu?
»» Definição (frequente na linguagem
didática)
Ex.: Os pulsares são estrelas que, dentro
de uma fantástica periodicidade, emitem fortes lampejos de energia.
»» Divisão (predomina, também, no
discurso didático)
Ex.: A cadeira de Língua Portuguesa do 1o
ano do Ensino Médio divide-se em duas partes: LP I, em que se ensinam noções de
gramática, e LP II, em que se prioriza o estudo de textos.
Desenvolvimento
Consiste no desdobramento da ideia
principal, na sua explanação no parágrafo.
›› Essencial
·· Localiza-se o termo a ser definido no gênero a que pertence e identifica-se
a diferença específica do termo em relação aos demais gêneros.
Ex.: Muitas vezes as pessoas fazem do hedonismo
a sua meta existencial (ideia principal). Hedonismo é a doutrina filosófica que
faz do prazer a finalidade da vida.
›› Descritiva
Fornece características distintivas do
termo definido.
Ex.: PATHOS é o drama, o drama
humano (ideia principal).
Portanto, é a vida, a ação, o conflito do
dia a dia gerando conhecimentos. Mesmo na comédia temos o pathos do
humor.
»» Fundamentação
›› Faz-se uma declaração, e o desenvolvimento
trata do porquê dessa declaração.
»» Enumeração
Ex.: Nenhuma comunidade linguística fala
sua língua uniformemente (ideia principal). Haverá sempre variações
concernentes à idade dos falantes, à região que ocupam dentro da comunidade e
às classes sociais que representam.
»» Exemplificação
E x.: Certas palavras têm o significado
errado (ideia principal). “Falácia”, por exemplo, devia ser o nome de alguma
coisa vagamente vegetal.
As pessoas deveriam criar falácias em todas
as suas variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa falácia negra.
»» Confronto (comparação e
contraste)
›› Permite que se fale sobre dois ou mais referentes,
procurando os pontos comuns (semelhanças) ou pontos divergentes (diferenças)
entre eles.
»» Causa e/ou efeito
›› Demonstra o que gerou um fato e o que
resultou de tal fato.
»» Alusão histórica
›› É tipicamente um desenvolvimento
analógico, muito usado em parágrafos dissertativos.
»» Narração
Ex.: Numa dessas noites tive um sonho que
acabou em pesadelo (ideia principal). Sonhei com o meu tio Juan.
»» Descrição
Ex.: A sala estava uma desordem (ideia
principal). As cadeiras haviam sido viradas de pernas para cima. Dois tapetes
pequenos estavam sobre o sofá, que fora arrastado para perto da porta. Por fim,
copos, pratos e talheres usados rodeavam duas revistas abertas no chão.
»» Misto
›› Combinam-se diferentes tipos de desenvolvimento.
Os parágrafos requerem certos cuidados,
como a clareza, a extensão, a unidade e a coerência, entre outros.
Cada ideia principal deve corresponder a um
parágrafo. Considerando esse princípio, são dois os tipos de erro de
paragrafação.
»» Mais de uma ideia principal no mesmo
parágrafo, pois elas ficam concorrendo entre si pela ligação com as ideias
secundárias, o que dificulta o entendimento do parágrafo.
»» Mesma ideia principal em mais de um
parágrafo, uma vez que é incorreto mudar de parágrafo enquanto não se
termina o desenvolvimento de uma ideia.
Assim, faz-se necessário atenção ao expor a
ideia principal e o seu desenvolvimento.
Os principais requisitos da linguagem acadêmica correspondem à
correção, à sobriedade e à propriedade.
A correção resulta do domínio da norma
culta e da adequada estruturação sintática.
a. Passiva analítica (deve-se evitar)
A autenticidade dos dados foi
comprovada.
b. Passiva sintética (deve-se preferir)
Comprovou-se a autenticidade dos dados.
Períodos longos, abrangendo inúmeras
orações subordinadas, dificultam a compreensão do assunto, tornam o texto
confuso, pesado. Somente aqueles que possuem um completo domínio sobre a norma
culta podem utilizar períodos mais complexos.
Sobriedade
Linguisticamente, significa linguagem
enxuta, clara e precisa, ou seja, não se utiliza abundância de adjetivos
qualitativos, apenas aqueles estritamente necessários à delimitação do
significado do substantivo. Não deve haver floreios na linguagem acadêmica, o
que é característico da linguagem literária.
Propriedade
A propriedade linguística relaciona-se à
adequação semântica, ou seja, à linguagem denotativa na qual o signo
linguístico (a palavra) possui um significado específico no contexto em que se
emprega.
Relações intertextuais
Todo texto possui antecedentes em relação
ao qual se posiciona. Muitas vezes, essa correlação com outro texto vem
explícita, como nos seguintes casos:
»» Alusão: referência rápida ao pensamento
ou frase de autor bem conhecido.
»» Citação: passagem tomada de um
autor, ou pessoa célebre, para ilustrar ou apoiar o que se diz.
»» Epígrafe: citação especial, de
autor conhecido, a qual antecede um livro, um artigo, uma monografia, uma tese
acadêmica.
»» Paráfrase: reprodução das ideias
de um texto em outro texto, isto é, por outras palavras.
»» Paródia: apropriação de um texto
primitivo com intenções críticas, humorísticas ou apelativas.
Esquema
Trata-se de um processo de redução radical
para a compreensão de um texto ou para orientação numa exposição oral, já que
detém apenas tópicos essenciais de um assunto.
Fichamento
Para o autor de um trabalho acadêmico, a
ficha apresenta-se como um instrumento de trabalho importante, uma vez que
manipula material bibliográfico que, em geral, não lhe pertence. Utiliza-se,
também, nas mais diversas instituições, para serviços administrativos, e nas
bibliotecas, para consulta do público.
Resumo
Resumir significa dar forma mais reduzida a
um texto anteriormente mais longo, preservando-se, contudo, o significado
geral.
Resenha
A resenha descreve fatos essenciais
explicitados na obra analisada. Corresponde a um processo de síntese,
semelhante ao resumo, mas dele se diferencia por possuir caráter obrigatoriamente
crítico, avaliativo em relação ao texto original, que pode se apresentar como
literário, didático ou científico.
Estrutura da resenha crítica:
»» Capa.
»» Sumário.
»» Introdução.
»» Descrição do assunto.
»» Apreciação crítica.
»» Considerações finais.
»» Referências bibliográficas.
»» Anexos (se for o caso).
Dissertação
Dissertação corresponde ao gênero de
redação em que se opina sobre determinado tema, de maneira crítica e
persuasiva.
Raciocina-se por meio de argumentos. Os
principais registram-se a seguir:
»» O argumento indutivo parte do
registro de fatos particulares para chegar à conclusão ampliada, que estabelece
uma proposição geral.
»» O argumento dedutivo parte de uma
verdade estabelecida, geral, para provar a validade de um fato particular.
Caminha-se da causa para o efeito.
Ex.: Todo homem é inteligente (premissa
maior). Jorge é homem
(premissa menor). Jorge é inteligente
(conclusão).
CONCLUSÃO
»» Introdução: o autor diz a que
veio; apresenta o assunto e seu posicionamento sobre ele
»» Desenvolvimento: o autor trata do
tema de forma analítica e lógica;
»» Conclusão: o autor reafirma,
confirma a tese inicial ou, então, propõe soluções para o problema que foi
discutido no texto.
Caracteriza-se pelos cursos de especialização.
Assim, têm-se três possibilidades de pós-graduação: a especialização, o
mestrado e o doutorado.
A pós-graduação lato sensu:
especialização
Os trabalhos de conclusão de curso são
definidos de acordo com as especificidades contidas nos projetos pedagógicos de
cada curso (monografia, artigo, projeto de intervenção, plano de negócios...).
A pós-graduação stricto sensu:
mestrado e doutorado
A história do pensamento humano começou a
mudar com o surgimento da Filosofia, no século V a.C., na Grécia. Foi o momento
em que o homem começou a buscar outras explicações para os fenômenos e para a
existência humana para além dos mitos e dos deuses. Durante muitos séculos
depois do surgimento da Filosofia, no período chamado Idade Média, o pensamento
humano ficou polarizado entre a razão e a fé, tendo o pensamento religioso
imperado no mundo ocidental como forma de explicar a realidade.
Nos séculos XIV e XV, surgiram novas formas
de organização social, provocando uma crise social que culminou com a
contestação das velhas tradições e o rompimento da ciência com a religião. O pensamento renascentista
apregoava que o homem é capaz de decidir por si, que ele se sente livre e
se coloca na posição de centro do universo, buscando objetividade nas suas
experiências.
No entanto, essa mesma experiência sofreu
uma crise no século XIX. O homem percebeu que existia, em todas as esferas da
vida, um regime disciplinar disfarçado que podia ser facilmente observado nas
instituições governamentais, nas relações trabalhistas e familiares. Por
consequência, os interesses particulares no comércio acabavam por desencadear
crises e guerras.
Com o surgimento do Mercantilismo, o
declínio do Feudalismo e as grandes navegações do século XIV, uma nova forma de
compreender a realidade foi se consolidando, por meio do uso da razão, para
otimizar os recursos e transformar a realidade por meio da tecnologia.
Vários séculos depois do início dessas
mudanças, constatamos que não há uma única forma de compreender o mundo. Encontramos quatro tipos importantes de formas de
conhecimento da realidade: o filosófico, o religioso, o senso comum e a
ciência.
Características Especificações
Racional Constituído de conceitos, juízos e
raciocínios, e não de sensações e imagens.
Transcendente aos fatos Conduz o
conhecimento além dos fatos observados, inferindo o que pode haver atrás deles.
Analítico Aborda fato, processo, situação
ou fenômeno, decompondo o todo em partes.
Sistemático Constituído de um sistema de
ideias correlacionadas: contém sistemas de referência, teorias e hipóteses,
fontes de pesquisa etc.; informações e quadro explicativo das propriedades
relacionadas.
Cumulativo O seu desenvolvimento é uma
consequência de contínua seleção de conhecimento.
Explicativo Tem como finalidade explicar os
fatos em termos de leis e as leis em termos de princípios.
Preditivo Fundamenta-se em leis já
estabelecidas, pode, por meio da indução probabilística, prever ocorrências
futuras.
Tipos de pesquisas segundo a natureza dos dados:
»» Exploratória
»» Descritiva
»» Experimental
»» Explicativa
»» Experimental
»» Levantamento
»» Estudo de caso
»» Bibliográfica
»» Documental
»» Participativa
»» Campo
»» Laboratório
»» Bibliográfica
»» Documental
»» Quantitativa
»» Qualitativa. Fonte: Gonçalves (2003).
A pesquisa
exploratória configura-se como a fase preliminar, antes do planejamento formal
do trabalho, tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema,
com vistas em torná-lo mais explícito ou em construir hipótese ou questões para
o processo de investigação, ou seja, oferecer uma visão panorâmica, uma primeira
aproximação a um determinado fenômeno pouco explorado.
A pesquisa descritiva tem como
objetivo principal a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Essa
modalidade de pesquisa pode apresentar diversos subtipos, entre eles: pesquisa
descritiva propriamente dita, pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo
de caso, entre outros.
A pesquisa
experimental tem como característica principal a manipulação direta das variáveis
relacionadas ao objeto de estudo, ou seja, são criadas situações de controle que
interferem na realidade e, com isso, pretende-se explicar as causas e a maneira
pela qual o fenômeno é produzido.
A pesquisa explicativa pretende
identificar os fatores que contribuem para a ocorrência e o desenvolvimento de
um determinado fenômeno. Aqui são buscadas as fontes e as razões das coisas.
Já na classificação pelo tipo de coleta, as
mais utilizadas na pesquisa educacional são: a bibliográfica, a documental, a
pesquisa de campo, o estudo de caso e a pesquisa participativa.
»» Técnicas são procedimentos
científicos empregados por uma ciência determinada.
»» Métodos são técnicas suficientemente
gerais para se tornarem procedimentos comuns a uma área das ciências ou a todas
as ciências.
Estudiosos do assunto afirmam que a
distinção específica entre o método e a técnica é de fundamental importância
para evitar possíveis confusões em uma pesquisa. Enquanto o método é o traçado geral
das etapas fundamentais a serem seguidas em uma investigação de cunho
científico, a técnica refere-se aos diversos procedimentos ou meios auxiliares,
dentro das etapas do método.
Métodos científicos
O método é o
procedimento que se segue para estabelecer o significado dos fatos e fenômenos
para os quais se dirige o interesse científico, enquanto a técnica é o procedimento
prático que se deve seguir para levar a cabo uma investigação.
Método indutivo
O método indutivo parte do particular
(situação concreta) para o geral (teoria), ou seja, trata-se de um método
empirista.
O método indutivo foi sistematizado por
Francis Bacon. Seus passos são os seguintes:
»» Observação dos fatos ou fenômenos e
análise com vistas em identificar as suas causas.
»» Descoberta da relação entre os fatos ou
fenômenos, estabelecendo comparações entre eles.
»» Generalização da relação encontrada na
etapa anterior para situações semelhantes (não observadas).
Método dedutivo
O método dedutivo faz o caminho inverso ao
do indutivo, ou seja, o racionalismo: Dedução é o processo mental que parte das
verdades estabelecidas para a análise dos fatos e fenômenos particulares,
verificando sua adequação à teoria, usando-os para comprová-la. Esse método
parte do geral para o particular, ou seja, do corpo teórico para as situações
concretas.
Os passos do método dedutivo são os
seguintes:
»» Compreensão das bases teóricas (verdades
universais);
»» Análise dos fatos e fenômenos concretos;
»» Estabelecimento de relação entre a teoria
e os casos particulares, comprovando a primeira.
Método hipotético-dedutivo
Karl Raymund Popper, formulador do método
hipotético-dedutivo, afirma que esse método consiste na construção de
conjecturas que devem ser submetidas aos mais diversos testes possíveis:
crítica intersubjetiva, controle mútuo pela discussão crítica, publicidade
crítica e confronto com os fatos, para ver quais hipóteses sobrevivem como mais
aptas na luta pela vida, resistindo, portanto, às tentativas de refutação e falseamento.
Método positivista
O método positivista enfatiza que a ciência
constitui a única fonte de conhecimento, estabelecendo forte distinção entre
fatos e valores; é um método geral do raciocínio proveniente de métodos e
técnicas particulares (dedução, indução, observação, experiência, comparação,
analogia e outros).
Os principais representantes desse método
são Comte e Durkheim. Seu papel fundamental é explicar a sociedade para manter
a ordem vigente.
Método estruturalista
O estruturalismo como corrente metodológica
foi elaborado na França por meio de uma luta aberta contra o existencialismo,
representado por Sartre, e contra as formas de pensamento historicista,
incluindo o marxismo.
Os estruturalistas consideram que os
fenômenos da vida humana não são inteligíveis isoladamente. Por essa razão, é
necessário compreender as relações entre eles, ou seja, a estrutura que se
encontra por detrás das variações particulares, constituídas pelos fenômenos.
Assim, o método estruturalista considera,
principalmente, o estudo das relações existentes entre os elementos. Como
principais representantes desse método, podemos destacar Ferdinand Saussure e
Jakobson, na Linguística; Lévi-Strauss, na Antropologia; Radcliffe-Brown e
Althusser, na Sociologia; Piaget, na Psicologia; Lacan, na Psicanálise.
Método dialético
O conceito de dialética tem sua origem na
Grécia antiga. Alguns o atribuem ao filósofo Zenon; outros, a Sócrates.
A aplicação da dialética à investigação
científica envolve uma análise objetiva e crítica da realidade, para aprofundar
o seu conhecimento com vistas à transformação.
Constituem categorias fundamentais do
método dialético:
»» Totalidade: a compreensão do
objeto de estudo só é possível se o considerarmos na totalidade, tendo em vista
a necessidade de estabelecer as bases teóricas para sua transformação.
»» Historicidade: a contextualização
do problema de pesquisa é essencial para sua compreensão, assim, é importante,
para entendê-la, identificar o autor, sua intenção, o momento, o local da
pesquisa etc.
»» Contradição: o método dialético
sempre parte da análise crítica do objeto a ser pesquisado, procurando
identificar as contradições internas em cada fenômeno estudado. Considera que
só assim é possível encontrar as variáveis determinantes do fenômeno.
Identificam-se, no método dialético, os
seguintes passos:
»» Elaboração da tese, ou seja, a afirmação
inicial;
»» Elaboração de antítese, ou seja, de uma
oposição à tese;
»» Elaboração da síntese, ou seja, do
conflito resultante da análise da tese e da antítese surge a síntese.
Método quantitativo
Para Minayo e Sanches (1993, apud TEIXEIRA,
2001, p. 24), a pesquisa quantitativa utiliza a linguagem matemática para
descrever as causas de um fenômeno e as relações entre variáveis. Esse método
considera a realidade como formada por partes isoladas; não aceita outra
realidade que não seja os fatos a serem verificados; busca descobrir as relações
entre fatos e variáveis; visa ao conhecimento objetivo; propõe a neutralidade científica;
rejeita os conhecimentos subjetivos; adota o princípio da verificação; utiliza
o método das ciências naturais – experimental-quantitativo – e propõe a
generalização dos resultados obtidos, caracterizando-se, finalmente, pelo
emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações quanto
no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas.
Método qualitativo
O método qualitativo, contrapondo o método
quantitativo, não emprega um referencial estatístico como base do processo de
análise de um problema. Esse método privilegia os dados qualitativos das
informações disponíveis.
Podemos destacar as seguintes
características essenciais da pesquisa qualitativa:
»» O ambiente natural, que constitui
sua fonte direta de dados;
»» O pesquisador, que constitui o
principal instrumento;
»» Os dados coletados, que são
predominantemente descritivos, conforme descrito anteriormente;
»» A preocupação com o processo, que
é superior à preocupação dedicada ao produto;
»» O significado que as pessoas conferem
aos objetos, acontecimentos e à própria vida, que é objeto da atenção do
pesquisador;
»» A análise dos dados, que ocorre
basicamente em um processo indutivo, ou seja, parte-se da análise das situações
particulares para chegar à generalização.
Uma técnica muito utilizada quando se
realiza uma pesquisa com o método qualitativo é o estudo de caso, já analisado.
Método estatístico
Esse método, idealizado pelo estatístico
social belga Quetelet, permite ao pesquisador extrair dados ou representações
simples a partir da análise de um conjunto complexo de dados.
Pesquisa bibliográfica
O início de estudos científicos é fundamentado
pela pesquisa bibliográfica.
»» Levantamento bibliográfico: é
necessário saber como “estãonorganizados os textos, as bibliotecas e os banco
de dados, bem como as formas de melhor utilização”
»» Apontamentos e anotações: após a
seleção dos materiais, anote as ideias principais e secundárias, os dados, as
informações ou as afirmações contidas nos documentos, tendo sempre em vista os
objetivos da pesquisa.
Metodologia da Pesquisa.
Pesquisa documental
Pesquisa de campo
Tema de estudo
Portanto, por exemplo, o título da pesquisa
deve conter:
»» A população que se deseja estudar.
»» Algo problemático que se deseja
investigar.
»» O objeto de estudo que se vai utilizar
para a realização da pesquisa.
Problema do estudo
O problema, o conflito a ser resolvido, se
situa em forma do questionamento contextualizado bem explicitado, mencionando,
se possível, a origem do problema.
Características de um problema
Ao elaborar um problema de pesquisa,
observe sempre as seguintes características:
»» O problema deve refletir ou estabelecer
a relação entre duas ou mais variáveis.
»» O problema deve ser elaborado em forma
de questão para a qual se busca uma resposta.
»» O problema deve ser formulado de maneira
clara, objetiva e resumida, a fim de que o pesquisador possa avançar em sua
tarefa de operacionalizar a investigação.
»» O problema deve relacionar-se harmonicamente
com as demais partes do projeto de pesquisa.
»» O problema deve demonstrar que é
passível de verificação científica.
»» O problema deve ser uma indagação para a
qual se busca uma ou diversas respostas;
»» O problema deve ser passível de
comprovação científica.
(GRESSLER, 2004, p. 114)
Quatro
componentes-chave na Introdução de um projeto de pesquisa:
1. Apresentação do problema que levou ao
estudo proposto;
2. Inserção do problema no âmbito da
literatura acadêmica;
3. Discussão das deficiências encontradas
na literatura que trata do problema; e
4. Identificação da audiência a que se
destina prioritariamente e explicitação da significância do estudo para essa
audiência.
Na apresentação do problema, recomenda:
»» Iniciar com um parágrafo que expresse a
questão focalizada, inserindo-a numa problemática mais ampla, de modo a
estimular o interesse de um grande número de leitores;
»» Especificar o problema que levou ao
estudo proposto;
»» Indicar por que o problema é importante;
»» Ressaltar a formulação do problema nos
conceitos-chave que serão explorados;
»» Considerar o uso de dados numéricos que
possam causar impacto.
Os objetivos de uma pesquisa são divididos
em geral e específicos.
»» Objetivo geral: “determina o que se
pretende realizar para obter resposta ao problema proposto, de um ponto de
vista.
»» Objetivos específicos: “derivam do
objetivo geral e apresentam as distintas ações que devem ser necessariamente
desenvolvidas para o atingimento do objetivo geral” (CORDEIRO, 2001, p.135).
Justificativa para o estudo
O que o motivou a escolher o seu tema de
estudo?
Os resultados obtidos pela sua pesquisa
servirão para quê?
Você deve responder às perguntas:
»» O que me levou a decidir pelo tema
escolhido?
»» Para quem servirá o estudo?
Você escreverá uma justificativa, contendo
duas partes: a primeira pessoal e a outra que apresentará a importância do
estudo, ou seja, a generalização do seu estudo (MARTINS JUNIOR, 2008, p. 48):
Revisão inicial da literatura
Quem são os autores que estudaram o tema
que você pretende pesquisar?
As teorias que você escolheu para embasar o
seu estudo respondem ao seu problema de pesquisa? Contribuem para que você
atinja os seus objetivos?
Ao delimitar o seu tema de pesquisa e
escrever o seu título provisório, você foi orientado a utilizar três elementos
que são:
1. A população que se deseja estudar;
2. Algo problemático que se deseja
investigar;
3. O objeto de estudo que se vai utilizar
para a realização da pesquisa.
Citações
Segundo as normas estabelecidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), “citação é a menção de uma
informação extraída de outra fonte, que são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma ideia
ou ilustrar um raciocínio” (NBR 10520, 2002, p. 1); enquanto referência
bibliográfica é uma forma de se reportar a um texto.
As citações podem ser diretas e indiretas.
As primeiras constituem a transcrição literal de uma parte do texto de um
autor.
Apêndice inútil
Esse é o tipo em que o pesquisador, após
apresentar sua revisão de literatura, organizada em um ou mais capítulos à
parte, aparentemente exaurido pelo esforço, recusa-se a voltar ao assunto.
Nenhuma das pesquisas, conceituações ou relações teóricas analisadas é
utilizada na interpretação dos dados ou em qualquer outra parte do estudo.
Monástico
Os estudos desse tipo nunca têm menos de
300 páginas.
Cronista social
Trata-se daquela revisão em que o autor dá
sempre um “jeitinho” de citar quem está na moda, aqui ou no exterior. Esse tipo
de revisão de literatura é o principal responsável pelo surgimento dos “autores
curinga”, que se tornam referência bibliográfica obrigatória, seja qual for o
tema estudado.
Colonizado versus xenófobo
O colonizado é aquele que se baseia
exclusivamente em autores estrangeiros,
ignorando a produção científica nacional sobre o tema. O xenófobo, ao
contrário, não admite citar literatura estrangeira, mesmo quando a produção
nacional sobre o tema é insuficiente. Para não fugir aos seus princípios, o xenófobo
prefere citar autores nacionais que repetem o que foi dito anteriormente por um
alienígena.
Ventríloquo
É o tipo de revisão na qual o autor só fala
pela boca dos outros, quer citando-os literalmente, quer parafraseando suas
ideias.
Definido o tipo de pesquisa, devem-se
explicitar os seguintes elementos:
»» População e amostragem: define-se
o universo em que se aplicará a pesquisa.
»» Coleta de dados: indica-se como
se pretende coletar os dados e os instrumentos a se utilizar, como
questionários, fichas de observação, formulários, roteiros de entrevista etc.,
que deverão se constituir em anexos do projeto.
Questionário
O questionário consiste em um conjunto de
perguntas feitas diretamente a um elemento da população pesquisada e é um dos
recursos mais utilizados para obter informações.
O pré-teste consiste na aplicação do
questionário, em sua versão preliminar, a um grupo de indivíduos com as
características do público-alvo da pesquisa, com vistas em verificar a clareza
e a adequação das questões. Os problemas detectados são analisados, podendo
originar mudança na redação, substituição ou eliminação de questões.
Entrevista
A entrevista é usada como um instrumento de
survey e também como técnica independente. Vamos dar a ela esse
tratamento.
Características de uma boa pergunta
»» Concisão – usar somente palavras
necessárias para expor as questões.
»» Clareza – usar linguagem simples
e direta, perguntar uma coisa de cada vez.
»» Objetividade – ir direto ao
assunto. A pessoa deve entender logo o que está sendo perguntado.
»» Criatividade – fazer perguntas em
tom de conversa e procurar despertar o interesse e a vontade de criar, de
buscar soluções.
»» Desafio – levar a pessoa a
pensar, tirar conclusões e aplicá-las.
Experimentação
A experimentação consiste em um conjunto de
processos realizados para verificar as hipóteses estabelecidas na pesquisa.
1. Fase exploratória
2. A delimitação do estudo
3. A análise sistemática e a
elaboração do relatório
Classificação dos documentos quanto ao gênero
»» Documentação textual: gênero de
documento que utiliza como linguagem básica a palavra escrita.
»» Documentação audiovisual: gênero
documental que utiliza como linguagem básica a associação do som e da imagem.
»» Documentação cartográfica:
documentação que tem por objeto registrar superfícies e estruturas. Exemplos:
mapas e plantas.
»» Documentação fonográfica: gênero
documental que utiliza como linguagem básica o som
»» Documentação fotográfica:
conjunto de fotografias.
»» Documentação iconográfica: gênero
documental que utiliza como linguagem básica a imagem. Envolve desenhos e
gravuras. Exemplos: cartazes, gráficos, esquemas etc.
»» Documentação micrográfica:
conjunto de documentos armazenado sob microformas, tais como microfilmes,
microfichas, isto é, documentos microfilmados.
»» Documentação eletrônica: Conjunto
de documentos digitalizado, isto é, passados para meio eletrônico e armazenados
em computadores, CD, DVD, fitas específicas etc. Exemplos: ofícios, relatórios,
filmes, plantas, mapas etc.
(Extraído de: SILVA; DANTAS, 2008)
Grupo focal
É uma técnica participativa de sondagem,
pesquisa e avaliação que permite perceber os aspectos valorativos e
qualitativos que regem um determinado grupo, além de colher as principais
ideias e sugestões. O grupo focal tem por objetivo revelar experiências, sentimentos,
percepções e preferências. Essas informações são obtidas após a colocação de
perguntas previamente elaboradas, objetivas e que resultem em respostas
concretas.
Orientações para a pesquisa em sites:
»» Se precisar localizar sites, frases
ou termos específicos em sua consulta, basta digitar o trecho do site ou
a frase entre aspas.
Internet: nem sempre as fontes citadas são confiáveis. Desse modo,
devemos sempre ter o cuidado de checar as fontes citadas e, o que é mais
importante, sempre mencionar o endereço do qual foram retiradas as informações
que comporão a pesquisa, registrando também a data do acesso.
Basicamente, as recomendações são as
seguintes:
1. Passos para a construção de
questionário e/ou de entrevista.
›› Definição, de forma precisa, da informação
que deve ser procurada.
›› Decisão sobre critérios técnicos, que
tipo de questionário deve ser usado.
›› Redação de um primeiro rascunho –
roteiro ou questionário-piloto.
2. Aspectos que devemos
considerar na formulação das perguntas.
›› Guia para construção de questionário
e/ou de entrevista.
›› Decisões referentes ao conteúdo da
pergunta, levando em consideração os objetivos do estudo e a necessidade da
informação solicitada.
Cronograma
O cronograma de pesquisa apresentado no seu
planejamento deve conter cada uma das atividades que você realizará durante sua
pesquisa e os prazos para a conclusão de cada uma delas.
Atividades mês mês mês mês mês mês
1. Termo de ciência e responsabilidade
(enviar ao Memorial)
2. Tema, introdução, objetivos: geral e específicos
(enviar ao link Memorial)
3. Redação 1o capítulo (enviar ao link Memorial)
4. Redação 2o capítulo (enviar ao link Memorial)
5. Redação 3o capítulo (enviar ao link Memorial)
6. Redação das considerações finais e
referências (enviar ao link Memorial)
7. Finalizando do TCC (enviar ao link Memorial)
8. Versão final da TCC aprovado pelo
orientador (enviar ao link Memorial)
9. Apresentação (Resposta a um questionário
no dia da prova presencial)
Autor
»» Autor individual. É apresentado
normalmente pelo último sobrenome, em maiúsculas, separado por vírgula do(s)
prenome(s) e outros sobrenome(s), que podem estar ou não abreviados. Exemplos:
PEDRON, Ademar João.
»» Sobrenomes compostos unidos por hífen.
São apresentados em conjunto.
Exemplo: LÉVI-STRAUSS, Claude.
»» Sobrenomes compostos formando uma
expressão ou contendo palavras como “São”, “Santo” “Neto”. São apresentados
a partir da primeira palavra do sobrenome. Exemplos:
CASTELO BRANCO, Camilo.
ESPÍRITO SANTO, João do.
»» Autor identificado apenas pelo
sobrenome. É apresentado a partir do último sobrenome. Exemplo: ASSIS,
Machado de.
»» Dois ou três autores. São
separados por ponto e vírgula. Exemplo:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de
Andrade.
»» Mais de três autores. Apresenta-se
apenas o primeiro, seguido da expressão et al. Exemplo: BASTOS, Lilia da
Rocha et al.
»» Obra com vários trabalhos ou
contribuições de vários autores.
Exemplo: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.).
»» Autor desconhecido. Apresenta-se
a referência pelo título. Não se deve usar o termo anônimo. Exemplo: A BÍBLIA
Sagrada.
»» Autor institucional/entidade.
Exemplos: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio
Ambiente.
»» Pseudônimo ou nome artístico.
Substitui-se o nome da pessoa pelo nome com o qual é conhecida. Exemplo:
SOARES, Jô.
»» Autor repetido.
Exemplo:
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma
monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. Belo
Horizonte: Interlivros, 1973.
______. Como fazer uma monografia.
8. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1977.
Título
»» Os títulos são destacados graficamente
(negrito, sublinhado, itálico) e os subtítulos, quando houver, são separados do
título por dois pontos, sem destaque. Caso se suprima parte do título, devem-se
utilizar reticências.
Edição
Exemplos: 2.ed.; 3th ed.
»» A primeira edição não é indicada.
Tradutor, revisor e ilustrador
O nome do tradutor, do revisor ou do
ilustrador de uma obra é apresentado logo após o título. Exemplo:
LA TORRE, Saturnino. Aprender com os
erros: o erro como estratégia de mudança.
Local da publicação
»» Apresenta-se o nome da cidade como
aparece na publicação.
Exemplos:
Belém, Brasil
Belém, Jerusalém
Planaltina, DF
Planaltina, GO
»» Quando não consta o local e nem é
possível identificá-lo, apresenta-se entre colchetes a abreviatura de Sine
loco [S.l.].
Editora
O nome da editora deve ser apresentado
eliminando-se a referência aos elementos que indicam natureza jurídica ou
comercial.
Malabares, Comunicação e Eventos –
Malabares
Livraria José Olympio Editora – J.Olympio.
Data
»» A data é escrita em algarismos arábicos.
[2001
ou 2002] [1987-?].
Coleções e séries
Os títulos da coleção e da série são
apresentados ao final da referência, entre parênteses, separados por vírgula da
numeração, em algarismos arábicos, se houver. Exemplo:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São
Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério 2o
Modelos de referências
Vejamos, agora, os modelos de referências
mais utilizados em trabalhos acadêmicos, com base nas orientações fornecidas na
NBR 6023.
Monografia utilizada no todo
[...] inclui livro e/ou folheto (manual,
guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses,
dissertações, entre outros). Os elementos essenciais são: autor(es), título,
edição, local, editora e data de publicação (NBR6023, 2002, p. 3).
Observe o quadro a seguir.
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
MONOGRAFIA
ARTIGO CIENTÍFICO
PLANO DE NEGÓCIOS
PLANO DE MARKETING
RELATÓRIO DE CONSULTORIA
DIAGNÓSTICO DE QUALIDADE
ESTUDO DE CASO
PRÉ-TEXTUAIS
Capa
Folha de Rosto
Folha de Aprovação
Dedicatória
Agradecimentos
Epígrafe
Resumo
Lista de Ilustrações
Lista de Tabelas
Lista de Abreviaturas e Siglas
Monografia
Monografia é um estudo cujo desenvolvimento
obedece à estrutura de um trabalho de cunho científico. Pode ser apresentada
como um trabalho de conclusão de curso de graduação ou de pós-graduação Lato
Sensu (especialização).
O TCC será uma pesquisa mais aprofundada,
que deve ser dividida em partes menores, denominadas capítulos, itens (divisões
secundárias) subitens (divisões terciárias, tópicos e subtópicos), como no
exemplo a seguir.
Parte externa
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Parte interna
Elementos pré-textuais
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
OBJETIVOS GERAIS
Verbos usados para formular
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Investigar Verificar
Analisar Testar
Comparar Observar
Demonstrar Medir
Mapear Comparar
Identificar Avaliar
Diagnosticar Distinguir
Descrever
Analisar
Desenvolvimento
É a parte principal do trabalho. Apresenta
o assunto de maneira ordenada, que pode ser em capítulos ou tópicos.
Considerações finais/Conclusão
Referências bibliográficas (obrigatório)
Apêndices (opcional)
»» Número de páginas: de 30 a 80.
Apresentação da monografia
»» Papel: A4.
»» Margem:
›› Direita: 2,0 cm.
›› Esquerda: 3,0 cm.
›› Superior: 3,0 cm.
›› Inferior: 2,0 cm.
»» Fonte. Times New Roman ou Arial,
tamanho 12 para todo o texto, exceto para as citações com mais de três linhas
(tamanho 10), notas d rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas.
»» Paginação. Todas as páginas do
trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas
não numeradas. A numeração é colocada a partir da página da Introdução, em
algarismos arábicos, n canto superior direito da folha (Inserir/número de
páginas).
»» Espaçamento. O texto deve ser
digitado em espaço 1,5, exceto nas citações com mais de três linhas, nas notas
de rodapé e no resumo/abstract, que devem ter o espaço simples.
Deve conter os seguintes elementos:
Tema. Inicialmente, deve-se apresentar o tema principal do artigo.
Objetivo. Como se trata de um resumo, geralmente só é citado o objetivo
geral do trabalho. Porém, fica a critério do autor a colocação também dos
objetivos específicos.
Metodologia. [...] Basta o autor citar que este estudo utilizou procedimento
bibliográfico, o autor em quem se baseou e o ano da publicação de sua obra.
Resultados. Assim como a metodologia, não se trata aqui de descrever os
resultados, porém de efetuar uma síntese do que foi tratado em cada capítulo.
Conclusão. Deve-se responder, sucintamente, se o objetivo geral alcançou
ou não o que foi proposto no início do trabalho. No resumo não é comum se
colocar limitações ou sugestões, fica a critério do autor.
Palavras-chave. Após pular uma linha, são colocadas as palavras que
representam as variáveis que aparecem com mais frequência no estudo.
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